segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Em que ficamos?

Antunes Ferreira
De acordo com um despacho da Lusa, «o ministro Miguel Relvas destacou (hoje) ontem a importância da inovação concentrada no Norte de Portugal, defendendo a necessidade de impedir a massa cinzenta e os jovens de deixarem o país».

«É importante que não retiremos de Portugal a massa crítica e massa cinzenta de qualidade que tem de existir no todo do território nacional», frisou o ministro, que ainda alertou para a necessidade de «criar condições em Portugal para que os jovens se consigam afirmar aqui e não tenham de sair de Portugal».

Ora, é sabido que ainda há menos de um mês, em São Paulo, Brasil, o secretário de Estado da Juventude e do Desporto, Alexandre Mestre afirmara, também segundo a Lusa, que «…se estamos no desemprego, temos de sair da zona de conforto e ir para além das nossas fronteiras», e que o país não podia olhar a emigração apenas com a visão negativista da «fuga de cérebros». Aliás, o assunto já foi tema aqui neste blogue.

Em que ficamos, então? Os jovens devem ou não devem emigrar? As respostas que queiram dar devem ser dirigidas a este blogue, mesmo em caso de indecisão…



5 comentários:

  1. Caro confrade e amigo Henrique Antunes Ferreira!
    Sou radicalmente contrário a imigração. Viver num outro país para estudar e conhecer outra cultura ou fazer turismo é uma coisa, mas fixar residência definitiva e ser considerado cidadão de 3ª classe é uma outra história...
    Caloroso abraço! Saudações nativas!
    Até breve...
    João Paulo de Oliveira
    Diadema-SP

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  2. FerreirAmigo,
    Quem é que manda mais, um ministro ou um secretário de estado?
    Está tudo dito, não é???
    Aquele abraço

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  3. Meu caro, o que é preciso é diversificar. Entre os que sabem que não sabem, os que não sabem que não sabem e os restantes adivinhos, algum haverá de acertar.
    Entretanto, como sempre, haverá os que se "desenrascam", os que conseguem construir algo e os que vão continuar à espera do subsídio e a dizer que a culpa é dos outros e que, talvez por obra e graça do espírito santo, têm direitos, sendo o primeiro deles não ter deveres.
    Mas certamente já viste e viveste tempos piores, o que não quer dizer que não os possamos voltar a viver.
    Entre toda esta agitação e propaganda e todas estas artes de adivinhação, talvez algo de interessante surja a partir dos jovens que agora entram no mercado de trabalho e para quem o diploma já não é garantia nem de conhecimento nem de emprego.
    Em vez de lamechices, há que espicaçar-lhes a curiosidade e o engenho.
    E quando a necessidade aperta...

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  4. A solução é exportar ambos. E não só, e não só.

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  5. Eles sabem lá o que dizem e o que querem! Não têm qualquer linha de orientação, nem programa ou plano de trabalho. Têm uma só preocupação: cortar, cortar, cortar e acabar com tudo.

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