segunda-feira, 5 de setembro de 2011

O Jardim da Madeira

Antunes Ferreira

É a altura ideal para informar o Dr. Alberto João de que pode e deve declarar a independência do arquipélago da Madeira. Espera-se a todo o momento que o Dr. Passos Coelho, o Cubano*-mor do Reino, faça a comunicação ao País (leia-se Portugal) que está pronta e aprovada a emenda constitucional que dará ao senhor de Porto Santo o estatuto que vem há anos reclamando e com o qual vem ameaçando e chantageando o Governo da República.

Há, apenas, um pequeno senão: o Carnaval permanente que por ali decorrer ninguém sabe, muito menos assegura que continuará. Mas, isso são peanuts. A situação financeira desafogada a que ali se chegou, com direito a Zona Franca (ou Paraíso fiscal, como se queira) leva a que a coligação governamental tome, justificada e muito justamente, essa decisão.

Este blogue, ciente de que a decisão do Executivo no poder em Lisboa, segue e seguirá com a maior atenção o desenrolar dos acontecimentos. Os últimos desenvolvimentos deste candente assunto serão objecto de próximo texto, depois de se confirmar os termos da declaração do Ministro dos Negócios Estrangeiros, Dr. Paulo Portas na até agora Região Autónoma.

Parece-me que na Madeira é tamanha a confusão que o célebre e último brado do conde de Avranches, na batalha de Alfarrobeira, momentos antes de morrer em pleno combate, indicia perfeitamente o que se passa nas duas ilhas que já foram adjacentes e agora estão jacentes: É fartar, vilanagem. O Dr. Jardim esbraceja porque é Rei e não quer ser conde, ou seja passar de cavalo para burro.

Aguarde-se portanto. Não nos esquecendo que o saudoso Max cantava «A Madeira é um jardim... etc.» Hoje, e pelo menos até agora, a Madeira é o Jardim. Ou seja, tem vindo a ser.
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* Terminologia usual do Presidente do Governo Regional

10 comentários:

  1. FerreirAmigo,
    Independência?
    O Jardim é maluco.
    Não é parvo.
    Se a Madeira fosse independente, quem é que lhe pagava os desvarios??!!

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  2. Henriquamgo
    A Madeira é, na verdade, um Jardim! Isto pode ter duas interpretações, por isso, apresso-me a esclarecer: É um jardim, porque a ilha em si, é maravilhosa. Mas é um jardim, com um péssimo jardineiro.
    Quando lá estive, ouvi da boca de um madeirense, estas palavras: "A senhora não pense que, o Alberto João é muito querido aqui. Fez muita coisa boa mas, está convencido que, isto é a Quinta dele. E isso, nós não gostamos".
    Esse palhaço, armado em Papá Doc Duvalier, está convencido que, fará da Madeira outro Haiti? Parece.
    A Madeira independente, viverá de quê? Banana, abacaxi, batata doce e vinho da Madeira?
    Está tudo maluco ou sou eu?
    Bom começo. Continua. Felicidades para o Blog.
    Abraço
    Maria

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  3. A Madeira devia viver, única e exclusivamente, com o seu próprio Orçamento, Receitas e Despesas geradas na própria ilha.
    Tudo o mais deveria estar sujeita às regras do contrato de financiamento com os "Cubanos" ou directamente com o mercado externo (huuuuu!...)

    É assim que o Jardim quer reinar na Ilha?!

    Abraço

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  4. Afinal a Madeira está cheia de caruncho

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  5. Pois, há jardins e... jardim... Que pena não podermos pensar só nos primeiros, os verdadeiros, essas maravilhas da natureza!
    Abs
    Quicas

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  6. O Jardim transformou a Madeira num desastre financeiro porque lho permitiram. A merda dos votos a ganhar ou não perder, permitiram todos os desvarios do soba, até os insultos dirigidos ao sr. Silva, que permanece calado, como (lhe) convém. A ameaça à independência já não devia pegar, como ele bem sabe.

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  7. Caro amigo
    A Madeira é um jardim e é dos madeirenses e restantes portugueses que a apreciam...O Jardim não caracteriza de forma alguma os madeirenses, que na sua boa fé deram voz a este Sebastião-de-penacho que se devia "enfiar" sozinho no buraco financeiro que criou na ilha e para onde procura arrastar os meus queridos conterrâneos!!!
    Assim como os portugueses do Continente não são os Coelhos (ou não foram os Sócrates), os madeirenses não são o Jardim...são entidades separadas...
    EU SOU MADEIRENSE e nunca votei nele, amo a minha Terra com a alma e sempre que alguém se me dirige com alguma "piada" sobre a Madeira e o jardim, confesso que os meus azeites fervem...por cá, tb o direito ao voto não tem sido um mar de rosas em termos da melhor opção, não é verdade????
    Por isso, vamos deixar os madeirenses de parte em relação às bagunçadas do sr. Alberto J. Jardim, nomeadamente no que diz respeito à independência... Eu sei e acredito que nenhum madeirense que se preze aceita esse disparate!
    E garanto-lhe que serei a primeira a colocar a boca no trombone se for preciso...tenho adito, por hoje amigo!!!
    Abraço

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  8. Ora cá estou eu no novo blog do Amigo Henrique!
    Hoje também deixei um texto destes, lindos, sobre este energúmeno desbocado de que não nos vamos livrar nunca...
    Beijinhos

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